
Você sabe o que é espinha bífida?
- 22/01/2019
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A espinha bífida, também conhecida como mielomeningocele, é um problema congênito causado pela malformação da coluna espinhal e da coluna vertebral do bebê.
A maioria das lesões ocorre na região lombar inferior ou na região sacral, uma vez que essa área costuma ser a última parte da coluna a se fechar, mas pode ocorrer em qualquer região da medula.
O que causa o problema?
É causada por uma alteração no fechamento do tubo neural que deixa uma abertura na coluna vertebral, e um saco em região dorsal( costas) contendo líquido e tecido.
Suas causas não são totalmente conhecidas, mas o fator genético tem um papel importante. Outros fatores são:
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- Deficiência de ácido fólico e zinco;
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- Diabetes;
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- Peso materno;
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- Ingestão de álcool durante os primeiros três meses de gravidez;
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- Fatores socioeconômicos,
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- Alimentos contaminados por inseticidas;
- Medicamentos não recomendado na gestação.
Alguns estudos apontam que, para se evitar a doença, a gestante deve fazer uso de ácido fólico conforme prescrição médica, porém as que já tiveram um filho diagnosticado com a doença devem tomar em maiores quantidades nas próximas gestações.
A deficiência deste nutriente ( ácido fólico) aumenta o risco de espinha bífida e de outros defeitos da coluna vertebral.
Quais os tipos da espinha bífida?
Espinha bífida oculta, é causada pelo fechamento incompleto, e não apresenta envolvimento da medula espinhal e das estruturas que a protegem. Normalmente não apresenta problemas neurológicos.
Espinha bífida cística, é causada pelo fechamento incompleto da coluna vertebral, com envolvimento da medula espinhal e das estruturas que a protegem, através de uma saliência nas costas do bebê.Ela pode-se dividir em: Meningocele( forma mais leve da doença) e Mielomeningocele ( forma mais grave).
O diagnóstico pode ser feito no período pré-natal a partir da realização da ultra-sonografia morfológica (onde se observa o canal vertebral).
Fique atenta: A doença pode causar problemas como paralisia nas pernas, alterações da sensibilidade abaixo da lesão, problemas na locomoção, incontinência urinária e fecal e problemas de aprendizagem.
Tratamento
O tratamento começa pela correção da deformação no dorso( costas), que tem como objetivo restabelecer o tecido nervoso. A cirurgia deve ser realizada mais rápido possível, para reduzir ao máximo o risco de infecções. A fisioterapia para espinha bífida também é uma importante ajuda no tratamento, para promover a independência da criança.
Fonte:
CUNHA,C, J; FONTANA, T; GARCIA, G,L; ROTH ,M,M. Fatores genéticos e ambientais associados a espinha bífida. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbgo/v27n5/25643.pdf. Acesso em: 22/01/2019.